gripe ou dinheiro?

A cada dia surgem mais e mais informações a respeito da gripe. Informações de verdade, que buscam entender os motivos e as consequências. Que questionam as ações públicas e internacionais para tratar do problema.

Depois de ter acesso a um bom documentário do argentino Julian Alterini, no qual se denuncia a manipulação de informações e de interesses econômicos por traz do grande “alarde de pandemia” gerado agora com a gripe h1n1.

httpv://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM

A imprensa inglesa já começa a denunciar efeitos ainda mais graves da atual postura pública frente à suposta epidemia. No artigo, a questão é clara, não houveram pesquisas suficientes sobre os possíveis efeitos colaterais da vacina contra a gripe. Ainda, alguns dados indicam relação entre a vacina e decorrentes problemas no sistema nervoso central.

A preocupação é mais significativa ao saber que já há uma data marcada para a primeira grande campanha de vacinação para a população da Inglaterra. E claro, com a tamanha demanda de produção de vacinas no âmbito do comércio internacional, diversos países seguirão esta iniciativa.

veja matérica completa no site do dailynews
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1206807/Swine-flu-jab-link-killer-nerve-disease-Leaked-letter-reveals-concern-neurologists-25-deaths-America.html

Verdade que houve um alívio geral com a chegada da primavera. O frio e o tempo chuvoso dos últimos dias do inverno fizeram com que o medo e a tensão geral se disseminasse. Era um tal de “não anda de ônibus” e de “férias da gripe” pra todo lado. Piadas das mais diversas surgiram, alcool então, se tornou um acessório indispensável. Já surgiu até a moda dos pequenos vidros de bolsa.

A meu ver, talvez a gripe suína tenha surgido mesmo como um novo modo de controle social. Com o pânico gerado, o isolacionismo seria a melhor forma de proteção, já que ainda não tínhamos nenhum remédio, antes mesmo de pensar em vacina. As pessoas pararam de ir pras escolas, universidades, até igrejas fecharam. Movimento social e cultural então, tudo cancelado. Só o que não pode parar continuou: a economia. Os shoppings estavam abertos! Havia trabalho a ser feito. E novamente, a economia manteve-se soberana. Nada a faz parar, nem reduzir o rítmo.

E possivelmente, a gripe também é mais uma manobra pra aumentar as vendas de uma indústria enorme, controlada por poucos, e muito lucrativa. A maioria dos países não fez como o Brasil, que quebrou acordos de patentes pra disponibilizar pro seu povo os benefícios que a pesquisa em saúde deve trazer pra sociedade. E continua pagando caro. Enquanto milhões morrem todos os dias por falta de acesso a medicina e saúde, outros milhões de dólares se concentram nas mãos destes, que muitas vezes vem no nosso próprio país pesquisar a nossa biodiversidade e depois a revende pra nós superfaturada e super-reelaborada em produtos cosméticos, farmaceuticos, tecnológicos. Denovo, cedemos matéria prima pra comprar produtos manufaturados.

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