Uma viagem é como uma janela, que se abre com novas brisas, novos ares, novos odores. Tudo misturado por uma boa dose de ansiedade por conhecer. Cheio de esperanças de poder ver um mundo diferente, nem melhor e nem pior. Mas muito diferente.
Um suspiro nos separa do passado e do futuro. E o presente é escolha. Às vezes ela nos cruza o caminho como um raio. E a estrada te mostra onde ela quer que você chegue. Sim, porque somente isso explica alguns acontecimentos que te fazem tomar a decisão de pra onde ir. E isso também é algo mais complexo do que somente a curiosidade e a oportunidade. A escolha certa se mostra com o tempo, com a busca por informações, com a sede do novo, com o chamado da estrada, com as dificuldades e com os percalços.
Porém, a maior distancia percorrida é interna, no tempo de reflexão e re-construção de si mesmo. A chance de se viajar em si, além de no outro e no desconhecido. Essa viajem nos leva a buracos internos, cavernas, campos conhecidos e esquecidos. Você pensa. Pensa. Pensa.
Neste tempo, quando não se tem o conforto do lar, a fartura da geladeira, a cumplicidade dos amigos, o carinho e cuidado da família, os conhecidos lugares de sua cidade, se passa à adaptação. Tudo muda. O banho, o café, a dança. O constante encontro lhe desafia: transição. Você passa a não se ver com freqüência, pela falta de um espelho. Quando se olha de novo, parece que aquela cara já não é sua. A transformação já está na sua cara. No seu coração. Na sua mente.
mas lembra. em si em todo lugar.
pensa, pensa e pensa.
sente, sente e sente.
são os fluxos da estrada,
os sotaques, cheiros,
cores, plantas
penetrando cada poro.
E depois dá uma sardadeeeee 😉
Feliz por vc Rô,
vai com fé!!!!